Dicas, Truques.....e quebra galhos!
Dicas truques e quebra galhos, era um livrinho bacana
lançado nos anos oitenta, que apesar de ser voltado para donas de casa, era
consultado por muitos marmanjos, dada a eficácia das boas e inusitadas
gambiarras que mostrava , nos mais
diversos aspectos da vida mundana.
O mundo da música, mais especificamente da guitarra ,( e
pensando em subgrupos: os roqueiros,
metalheads e shereders)possue uma relação muito intima e peculiar com seus
instrumentos....
Vou partilhar duas dicas legais que aprendi com grandes
amigos músicos.
A primeira é a caixinha mágica de lata(devidamente
adesivada) que vi meu “bro” Silas
Fernandes usar numa Expo, onde dividiamos apresentações e works.
Uma singela lancheira,ou caixinha de joias assume o papel de
multi porta treco, fundamental para guitarristas.
Alguns itens que
sempre carrego na minha:
Chaves Allen
Chaves de fenda
Enrolador de corda
Fusiveis
Cordas extras
Palhetas extras
Pregadores(sério, aprendi com o grande batera Cris Rocha,
para prender partis)
Fita isolante
Super Bonder
Canivete
Estilete
Uma verdadeira “life saver” das mais bizarras situações...
Outra dica veio de meu bro Henry Ho; uma canaleta de
pasta(comprada em mega stores tipo Kalunga), vira um belo apoio de palhetas; dá
até uma cara de show do Metallica, não dá?
O fato é que são estas salutares invenções que fazem e dão
graça ao nosso universo guitarrístico; talvez uma herança de nossas
brincadeiras de aviões de montar (saudades da Revell que comprávamos em super
mercados) e das corridas de carrinhos de autoramas...
Como se diz por aí: “ A diferenças de meninos e homens é o
tamanho dos brinquedos”
See ya!!!!
PS: Falando em brinquedos, já esta nas ruas o meu pedal
signature, feito pela TomTone, em breve um post sobre ele....
Técnica via atonalismos....
A guitarra é um instrumento que propicia recursos muito específicos de execução, alguns critérios que surgiram em função de suas limitações e potenciais.
As técnicas desenvolvidas em nosso instrumento surgem no intuito de adaptar digitações para buscar sonoridades novas.
Estamos num momento em que o estudo de técnica deve seguir um caminho mais dinâmico e eficaz.
Como o tempo é um bem cada vez mais escasso, o estudo de técnica deve ser direto e direcionado.
Motivos curtos baseados em idéias de frases e trechos de escalas e arpejos, servem para tornar este processo dinâmico e objetivo.
Uma dica que funciona ,muito e é utilizada por instrumentistas de música erudita consiste em, isolar os trechos que temos dificuldade e transformá-los em exercícios de técnica, dando ao nosso estudo de técnica mais dinâmica.
Instrumentistas eruditos como Julian Bream usavam este recurso, e o expandiam, ao mudar o trecho isolado em questão de andamento, tom e chegando a tocá-lo ao contrário, (movimento retrógrado)
Já na questão de escalas e arpejos, é importante pensar na sua execução , explorando ao máximo as várias possibilidades de execução como:
Palhetada alternada
Saltos
Ligados
Pizzicato.
Sempre transpondo as informações para todos os tons possíveis.
Outra sugestão para desintoxicar a mecânica é a utilização de motivos atonais simétricos, similares aos usados por Robert Fripp do King Crinson.
São motivos que não estão presos a nenhum tom ou modo específico, todavia servem para dar uma “apimentada “ no ouvido, levando em conta que estes desenhos, utilizam dissonâncias típicas da musica erudita contemporânea .
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